sexta-feira, 19 de março de 2010

Eu sei que vou-te amar

Pai, gostaria que aqui estivesse… para te poder dar um grande, enorme, abraço apertado! Gostaria de te ter aqui, ao meu lado! Pai, pai, pai, meu pai. Vou amar-te sempre. E sei que vais estar sempre ao meu lado.

Como sinto saudades do teu contacto... Como eu gostava de ter aproveitado mais o tempo em que tive a oportunidade de ter estado contigo… Todas as vezes, durante estes anos todos! É bem provável até que eu desperdiçasse o tempo e nem te conseguisse dizer nenhuma destas palavras que estou aqui a escrever… Mas sinto a falta de ter tido a oportunidade para isso. Para te ter ao meu lado, sempre que precisei! Por isso, hoje, Dia do Pai, esta música é para ti! Porque neste momento as minhas lágrimas não são visíveis e a minha emoção não é contida ou camuflada!

Eu sei que vou te amar (Vinícius de Moraes & Tom Jobim)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Contraluz

Hoje, ao contrário do que é ou seria normal, em vez de uma música, vou publicar uma mensagem de um grande actor e de um grande homem. António Feio que, como quase todos sabem, está a travar uma guerra com um cancro!!!

"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento. Agradeçam e não deixem nada por dizer! Nada por fazer!!!"


A música do filme é, também, de um português. Chama-se Nuno Maló e já fez a banda sonora para outros filmes e anúncios publicitários

segunda-feira, 8 de março de 2010

Woman

Todas as mulheres são Maravilhosas!

A minha sincera homenagem a todas as mulheres maravilhosas. Muitas vezes, nós, homens, esquecemo-nos de que, antes de serem maravilhosas, elas são apenas mulheres.
Quando digo que uma mulher é maravilhosa não pretendo apenas elogiar ou promover, como se dissesse que é linda, perfeita, radiante ou livre de defeitos! Significa que é muito mais do que isso! Uma Mulher Maravilhosa, significa, antes de mais, que é uma mulher forte e confiante. Mulheres que fazem mais do que dar a vida. Mulheres que trazem alegria e esperança. Mulheres que têm compaixão e ideais. Mulheres que dão apoio moral à sua família e grupo de amigos. São mulheres e, como tal, têm muito a dizer e muito a dar.

Todas as mulheres devem lembrar-se disso. O quanto maravilhosas são! A beleza da Mulher Maravilhosa não está no seu físico ou na sua beleza mas sim na sua força de carácter e personalidade.

E, neste “Dia Internacional da Mulher” é bom salientar e reforçar esta ideia. E é igualmente, muito bom, ter uma amiga ou uma Mulher Maravilhosa ao lado.

Neste dia especial, onde todas as mulheres estão de parabéns, para a homenagear, nada mais apropriado do que esta fabulosa canção de John Lennon.

John Lennon - Woman


Para os homens que amam as suas mulheres... a canção perfeita!

quarta-feira, 3 de março de 2010

The Power of love

O amor, em minha opinião, e deixando um número suficiente de linhas soltas como que para servir de arquitectura, é um sentimento e, portanto, deve situar-se dentro do campo da vida afectiva. Não pode, nem deve, ser racionalizado ou medido. Vai depender sempre da personalidade do sujeito que o está a viver e sentir. Nietzsche, na obra “Assim falava Zaratustra”, expressou-o magistralmente quando dizia que: «No amor há sempre algo de loucura… e sempre há na loucura algo de razão». Ou seja, o entusiasmo que desperta é capaz de renovar até aquilo que parecia mais imerso na inércia. Pelo amor a vida ganha sentido. Quando se descobre o amor na sua autenticidade, volta-se a nascer, muda-se e recupera-se o sentido de vida. É como se neste quebra-cabeças que é a vida e a felicidade faltasse um ingrediente decisivo, harmonizador, com capacidade para entender o jogo de contradições que existe à nossa volta.

Portanto, o Amor, como sentimento, é um estado afectivo que tem permanência, que dura e conserva uma estrutura temporal da nossa afectividade. E esse sentimento é motivado, o que significa que se deve a algo, que acontece devido a algo e não apenas porque sim. É um estado de ânimo. Sobrevém ao homem e apodera-se dele como se se tratasse de uma sedução muito especial: sedução gratificante; dilatadora; que comove interiormente e convida à doação pessoal. Amar outra pessoa quer dizer, por isso, sair de si mesmo e partilhar. Ser amado é, então, ser tratado como uma excepção, com uma consideração especial, descobrindo com detalhe todo o bem que há nessa pessoa.

Ora, significa então que, cada amor é único e impossível de quantificar pela lógica. Apenas pela intensidade com que o sentimos e vivemos. Não se pode afirmar, dos amores que tivemos, qual deles o mais verdadeiro mas sim dizer, ou, se puder, escolher, qual deles o que nos fez, ou faz, mais feliz. O mais compatível ou o que não precisa de grandes adaptações ou mudanças. Se não o vivermos, aí sim, será sempre um “amor platónico”. E, nesse caso, pleno de inquietude e intensidade.

O amor, como comoção deleitosa que incita à posse, tem sempre presente o receio da eventualidade da perda. Quando não existe este receio, não existe amor. Quando sentimos este amor, o verdadeiro, somos capazes de lutar contra tudo e todos e, sobretudo, apesar de podermos não o ter, é um facto, por si só, é algo que nunca nos fará estar bem connosco. Não me parece que possamos ter muitos destes grandes amores. Sou da opinião de que existe apenas uma alma gémea, a metade da mesma laranja, e outras muito parecidas mas que fazem toda a diferença entre o bom e o óptimo. Acredito que um novo amor possa apagar ou diminuir a importância do anterior. A não ser que esse, anterior, seja o verdadeiro amor! E aí sim, nunca será esquecido e ficará sempre guardado no nosso coração e registado, a tinta permanente, na nossa memória.

A forma como cada um de nós vive o amor tem que ver com a nossa personalidade saudável. Com a forma como fomos educados, com a maneira de ver a vida e articulando-se com o projecto de vida, formando, assim, dois pilares da felicidade daquilo que achamos que é a nossa exigência para sermos felizes. Como tal, em última análise, as escolhas sobre os amores, serão sempre nossas. O meu segredo?!?- “O poder do Amor.”

Frankie Goes Hollywood - The Power of love

terça-feira, 2 de março de 2010

Kissing

Se os "olhos são a porta do alma", diz a sabedoria popular, a boca (os beijos) é a chave dourada que abre a porta mágica do prazer, da paixão e da sexualidade plena e intensa. Quando o desejo de duas bocas se unirem é a mais básica necessidade do momento, nasce o beijo. E, com o simples, embora intenso, contacto de duas bocas a tocarem-se surge o ambição, a paixão ou a necessidade de duas almas se pretenderem, desejarem, fundiram. Os beijos são um profundo e apaixonado convite ao amor e à sexualidade. Um beijo abafado, agitado e apaixonado pode originar um terramoto de sensações no corpo de ambos.

Da mesma forma que há uma"alma gémea" também existe, definitivamente, uma "boca gémea" à qual seja possível fundir os lábios num beijo intenso, profundo e insaciável... e quando se encontra uma boca assim, é um pecado deixá-la fugir - o melhor será agarrá-la com a boca e com os dentes.

Gosto de um beijo assim, profundo, que possa acalmar os meus receios e, ao mesmo tempo, incendiar os meus desejos. Gosto de mostrar com um simples beijo que jamais te abandonarei. O quanto pode ser eterno um beijo! Gosto de te tocar enquanto beijo. Leve e suavemente, alternando com apertões vibrantes, para que saibas que me tens, com abraços apertados... para que, finalmente, te possas render aos meus encantos!

Mas nem todas a bocas se unem da mesma forma, com a mesma intensidade, com a mesma vontade. Por isso, eu quero um beijo que me agite, um beijo excitante que me abane a emoção, que mexa dentro de mim, que me faça perder a respiração, quero um beijo atrás do outro. Um beijo profundo…


Bliss - Kissing

É assim que eu quero beijar e ser beijado pela minha “boca gémea”, quando a encontrar!

segunda-feira, 1 de março de 2010

A Gente Vai Continuar

Existem pessoas que parecem possuir uma tal força interior capaz de resistir à mais absurda contrariedade da vida. Muitas vezes é confundido com o teimoso ou o “Velho do Restelo”, como sendo aquele que resiste a tudo, que não desiste nunca. Por vezes, esse mesmo personagem, sou eu.

Obviamente, como vivemos num mundo de opções e várias possibilidades, de opostos, às vezes é bom resistir, noutras, é melhor parar. A necessidade de parar, contrariando, assim, o conceito de própria resistência torna-se imperativa. Temos que saber quando parar, para não correr o risco de se transformar em algo insólito. Precisamos realmente de parar com muita coisa mas, sobretudo, com a batota de nos enganarmos a nós próprios.

Parar de fumar, para de beber, parar de mentir, de enganar a própria a vida, de parar aquele namoro que não sai do sítio nem, tão pouco, nos aquece a alma ou preenche já a mais sincera sensação de bem-estar e apenas não passa de leves ou boas recordações.

Mas de uma coisa não podemos desistir nunca: da nossa liberdade; dos nossos sonhos; dos nossos desejos mais sinceros ou de deixar de procurar aquele beijo profundo!

Enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar…
Enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar...

Uma obra-prima de Jorge Palma


Jorge Palma - A Gente Vai Continuar