Existem pessoas que parecem possuir uma tal força interior capaz de resistir à mais absurda contrariedade da vida. Muitas vezes é confundido com o teimoso ou o “Velho do Restelo”, como sendo aquele que resiste a tudo, que não desiste nunca. Por vezes, esse mesmo personagem, sou eu.
Obviamente, como vivemos num mundo de opções e várias possibilidades, de opostos, às vezes é bom resistir, noutras, é melhor parar. A necessidade de parar, contrariando, assim, o conceito de própria resistência torna-se imperativa. Temos que saber quando parar, para não correr o risco de se transformar em algo insólito. Precisamos realmente de parar com muita coisa mas, sobretudo, com a batota de nos enganarmos a nós próprios.
Parar de fumar, para de beber, parar de mentir, de enganar a própria a vida, de parar aquele namoro que não sai do sítio nem, tão pouco, nos aquece a alma ou preenche já a mais sincera sensação de bem-estar e apenas não passa de leves ou boas recordações.
Mas de uma coisa não podemos desistir nunca: da nossa liberdade; dos nossos sonhos; dos nossos desejos mais sinceros ou de deixar de procurar aquele beijo profundo!
Enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar…
Enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar...
Uma obra-prima de Jorge Palma
Jorge Palma - A Gente Vai Continuar
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