Se vos falar em “Suite Bergamasque”, provavelmente, a maioria de vós não saberá do que se trata! Agora, se eu referir “Clair de lune” alguns já identificarão a obra musical e associá-la-ão a Debussy.
Muitos dos apreciadores música clássica não gostam de Claude Debussy! Podem até ouvir com algum prazer a Suíte Bergamasque e as peças orquestrais de La Mer e Nocturnes, mas, definitivamente, nada daqueles prelúdios e “coisinhas” para piano…
No meu caso particular, Debussy é sempre bem-vindo, é um daqueles compositores que faz bem à alma e à mente. As três sonatas que ele compôs, parte de um ciclo que ficou incompleto, para instrumentos diversos, das quais a mais importante é a Sonata para piano e violino, e a “Suite Bergamasque” são obras avançadas, com asperezas inéditas de uma beleza sóbria e de uma profundidade comovente.
A “Suite Bergamasque” é uma famosa suite para piano a quatro mãos publicada em 1903. É composta por quatro partes ou movimentos.
1. Prélude
2. Menuet
3. Clair de lune
4. Passepied
O terceiro movimento da “Suite Bergamasque” é o mais conhecido, intitulado "Clair de lune", luar, traduzindo do francês, muitas vezes ouvido em filmes e programas de televisão.
Apresento-o aqui numa variante, com o violino a acompanhar o piano, em minha opinião, soberbamente interpretada por David Oistrakh, grande violinista e virtuoso russo, acompanhado ao piano por Frida Bauer.
Como uma espécie de bruma diáfana, que fez questão de me acompanhar na praia durante a tarde, também esta maravilhosa amostra de céu me acompanhou e é, sem dúvida, um momento para ser apreciado sem moderação! Pela serenidade com que o som é difundido, pela beleza que sai das mãos, vale a pena ver esta elegante interpretação...
2 comentários:
GOSTOOOOO, GOSTO...
SUUUUrrisinhos:)
Obrigado pela vistia, Susaninha!
Volte sempre.
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